O transporte de passageiros na Amazônia são realizados na sua maioria em condições precarias, as embarcações que transitam na imensidão dos rios da região enfrentam inumeras dificuldades, uma delas é a falta de sinalização, em época de vazante dos rios os perigos são ainda maiores com a formação de bancos de areias nos rios ficando quase impossivél navegar com segurança principalmente durante a noite. Época de final de ano é uma época que as embarcações navegam mais lotadas e os passageiros são obrigados a andarem sem menor conforto, espremido durante horas ou dias entre redes que se entrelaçam nos convés das embarcações.
A imprudência dos donos dos barcos são constantes, o excesso de pasageiro e cargas põem em risco a vida dos clientes que são obrigados a se sujeitar a tais condições, pela necessidade, (em muitas localidades é o unico meio de transporte), as fiscalizações não são capazes de inibir tais práticas, que sempre é arranjado algum meio de ser burla-la, e nos deparamos contantimentes com noticias que mostram que é necessário que sejá feito alguma coisa, as punições para os donos de barcos devem ser mais severas para tentar inibir essas práticas.
Mais uma vez a imprensa nacional noticia um desastre em nossos rios, em que uma embarcação com suspeita de excesso de carga e passageiro naúfragou, levando mais algumas vidas, não sendo a primeira nem a última.
O barco Almirante Barroso, com capacidade para cem passageiros que iria de Monte Dourado à Santarém no estado do Pará, naufragou após bater em um banco de areia e tombar no rio por volta de 22 h, na localidade conhecida como Farol do Peregrino.
Perigos como esse são enfrentados por milhares de passageiros que utilizam-se desse meio de transporte diariamente, é necessário a profissionalização de tripulante, a utilização de tecnologia, a modernização das embarcações, a conscientização dos comandantes de embarcações e passageiros para o perigo da superlotação, além de maior fiscalização das autoridades para mitigar esse problema.