quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Seca dos Rios na Amazônia


Nunca antes podemos verificar mudanças tão visíveis no clima quanto hoje, não precisa ser cientista para constatar isso, moradores da Amazônia estão passando por uma das mais severas estiagens da história, depois de ter passado por uma cheia record, hoje o ribeirinho vem sofrendo com a vazante dos rios, dezenas de municípios do Amazonas já decretaram estado de emergência, a falta de água potável e comida é uma das principais conseqüências.
Há localidades que antes era atendidas pelos rios, encontram-se atualmente  isoladas, barcos não podem chegar até lá, o nível muito baixo dos rios não permitem, a chuva que vem caído não região não é capaz de suprir a demanda hídrica do solo.

Outra preocupação para a navegação e os bancos de areia que se formão no meio dos rios,  por onde ainda é permitido navegar a atenção tem que ser redobrada, o tempo de deslocamento até as localidades se tornam mais longos, encarecendo o preço dos fretes, conseqüentemente dos alimentos também, além de ter risco também de desabastecimento de combustível que suprem as termoelétricas.



Os municípios do Alto e Médio Solimões são os que atualmente apresentam os estado mais grave, a defesa civil juntamente com o exercito começaram a distribuir ajuda humanitária.
Os municípios em situação de emergência por causa da estiagem são Atalaia do Norte, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Iça, Tabatinga, Tonantins, Caapiranga, Boca do Acre, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Juruá, Borba, Alvarães, Coari, Fonte Boa, Jutaí, Tefé, Uarin, Beruri, Manacapuru, Itacoatiara, Barreirinha e Parintins.
Um fenômeno relacionado a seca dos rios estão causando grandes prejuízos, em São Paulo de Olivença, mais de trinta familias estão desabrigada, um deslizamento em um barranco atingiu pelo menos 50 casas. Em Manacapuru um deslizamento de terra vitimou três crianças, e cinco pessoas ficaram feridas, esse acidente natural atingiu os moradores que moram nas margens dos rios em flutuantes. 

Casas desabaram com o deslizamento de terra - Foto: Rôney Elia


 Pesquisadores do INPE explicam que “a seca ocorre por três fatores: aquecimento do Oceano Atlântico, redução da transpiração das árvores e a fumaça produzida pelas queimadas”.


domingo, 3 de outubro de 2010

Anori - Am


Praça da Ingreja (Foto: Augusto Neto)

      O município de Anori tem sua história intimamente ligada ao município de Codajás, onde ficou ligado como território até 29/12/1956, e em 25/02/1982, o município perde parte do seu território para a formação do município de Anamã.

     Atualmente seu território tem 6.311 Km², fazendo limites com os seguintes municípios: Anamã, Beruri, Codajás, Coari e Tapauá. Dista da capital do Amazonas em linha reta 195 km, e por via fluvial 220 km.

    Recebe esse nome pela quantidade de quelônios que existiam no lago em frente à cidade, que se chamava Ayanory. Passando então a denominação de Anori, recebendo o lago também o mesmo nome. Com a entrada pelo rio Solimões, a sede do município sofre restrições durante o período de vazante dos rios, estando o acesso dificultado ou impossibilitado de chegar de barco até o local por o lago encontrar-se seco.

    O município apresenta os mais diversos aspectos de relevo e vegetação da região Amazônica. Em Anori podemos encontrar mata de terra firme, mata de várzea e mata de igapó, com essa diversidade é grande a variedade de árvores na região, destacando-se as madeiras de lei, com grande valor econômico, tais como: cedro, macacaúba, itaubá, andiroba, etc. também se encontra grandes quantidades de arvores para extrativismo, como castanha da Amazônia, seringueiras, e as frutíferas, sendo base para economia local.




Lago de Anori (Foto:Augusto Neto)

    Segundo o IBGE em 2009 o município possuía uma população de aproximadamente, 14.688 habitantes, com IDH de 0,634 PNDU/2000.

Os principais eventos do município são:

• Festa da Laranja (30/05 à 01/06)

• Festas Juninas (23 à 29/06)

• Festa de Padroeira da Cidade (29/11 à 08/12).

     Quem deseja visitar Anori o único meio de acesso é via fluvial, diariamente a barcos partem da capital rumo ao município. Os barcos regionais de recreio têm viajem com duração em média de 18 horas e os barcos expressos, em média de 6 horas. Possui uma população bastante acolhedora, o visitante pode ficar hospedado num de seus vários Hotéis (herdados do período da construção do gasoduto Coari Manaus), o comercio é pouco desenvolvido restringido ao de subsistência, a culinária típica da região é o peixe, pecando no aspecto qualidade e quantidade de locais adequado para uma boa refeição.

Vias Públicas de Anori (foto: Augusto Neto)

    Outro meio de chegar ao município é através de frete de avião, o município possui uma pista de pouso, mais ainda não é homologada pela Anac.

    Referências Bibliograficas.


IBGE, Monografia Municipal – Notas Historicas.
biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/amazonas/anori.pdf
pt.wikipedia.org/wiki/Anori
www.bv.am.gov.br/portal/.../municipios/anama.php
www.mfrural.com.br/cidade/anori-am.aspx
www.seplan.am.gov.br/arquivos/download/arqeditor/indicadores/perf_mun/Condensadov3/Conteudo/subregiao7/6-anori.html