sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Novo Aripuanã - Am

JLN, Augusto

Encontro das águas, rio Aripuanã e Madeira. Foto (JLN, Augusto)
 
   Município do estado de Amazonas, esta situado as margens do rio Madeira, criado pela lei Estadual n˚ 96 de 19/12/1955, pelo desmembramento de parte do município de Borba, constituído pelos territórios distritais de Foz do Aripuanã e Samaúma, e parte do município de Manicoré, constituídos dos sub-distritos de Alvorada, Manicorezinho e Itapinima.

     Seus limites são: município de Borba, Manicoré e o estado de Mato Grosso. Possui uma área territorial de 26956 km², estando 225 km de distância da capital Manaus (em linha reta), a sua população estimada é de 19.716 dados de 2004.
Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Foto (JLN, Augusto)

    Os seu principais eventos culturais são:

• O festival de músic de Novo Aripuanã – FEMUNA (25 à 27 de setembro).

• O festejo de Nossa Senhora da Conceição (29/11 à 09/12).

• O anivérsario do municipio no dia 19 de dezembro.

• Com destaque para o Fest Lenda, o mais tradicional do municipio, este festival reúne a apresentação de danças regionais, quadrilias, cirandas e lendas, (26, 27 e 28 de setembro).

      O municipio é alvo de grande cobiça de madereiros, cituado na zona mais critica do Amazonas; a região sul do estado, próximo ao arco do desmatamento, possui exemplos de projetos que podem render bons frutos.

     O projeto de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) da Reserva de Desenvólvimento Sustentável do Juma, está sendo implementado pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS) nesse município. O primeiro REDD em floresta nativa do Brasil, é um acordo entre a rede de hotéis Marriott International e o Governo do Estado, o objetivo é proteger a floresta com alto valor de biodiversidade e levar melhores condições e qualidade de vida as mais de 300 familias tradicionais que vivem na reserva. São 366 mil hectares de floresta tropical ainda intactas.

    Os hospedes dos 3 mil hotéis dá rede são convidados a participar doando voluntariamente um dolar a mais na diária, contribuindo para a manutenção da floresta em pé. O objetivo é doar US$ 2 milhões durante 4 anos, para proteger e implementar a reserva de Desenvolvimento Sustentável do Juma.

Por-do-sol, foto retirada da orla por (JLN, Augusto)
    Quem visita a cidade, pode se hospedar em um dos seus hotéis, com acomodação simples o valor em média e de R$ 35,00 a diária. Uma dos seus principais cartões postais é a orla da cidade onde pode ser observado um dos mais bonitos pôr-do-sol do Amazonas, além de poder contemplar os encontros dos rios Aripuanã e Madeira.


As pessoas que queiram visitar a cidade, pode ter acesso via fluvial, aérea e terrestre.
Recreio Regional. Foto (JLN, Augusto)

• O transporte fluvial é realizado por barcos regionais de recreio, disponibilizados diariamente da capital amazonense, com duração em média de 50 horas de viagem até o município, fazendo escalas em Nova Olinda e Borba. Outro meio fluvial é realizado por expressos regionais, (barcos com maiores velocidades), realizam o percurso em média de 12 horas, sendo disponibilizado dois dias por semana.

Expresso Regional, Foto (JLN, Augusto)

• O transporte aéreo é realizado por uma empresa privada que possui dois vôos regulares durante dois dias da semana. O vôo sai do aeroclube de Manaus com duração em média de 1 hora, a mesma empresa que presta esse serviço possui aeronaves para fretes avulsos.

• A ultima porta de entrada para o município é via terrestre, a BR 174 liga ao município a Apuí encontrando-se em péssimo estado de conservação, possui em média 200 km, percurso que pode ser realizado em 6 horas ou mais...
                                                                                                  
Referências: